23 agosto, 2005
Quantas vezes na vida emprestamos livros e/ou discos, pra deles jamais voltar a ter notícias?? Livros, então...


Uma das muitas vezes em que isso me aconteceu foi com On The Road, de Jack Kerouac. Comprei o livro assim que saiu a primeira edição brasileira em 1984, traduzida pelo Peninha (que é como todos chamam o Eduardo Bueno).


Pouco depois de ler emprestei On The Road pruma de minhas irmãs que, então, já não morava na mesma cidade que eu. Anos se passaram e nada dela aparecer com meu livrinho. Até que, num Natal, presenteei-a com o seguinte bilhete: 'Sabe aquele livro do Kerouac, que te emprestei? É seu. Feliz Natal'. Achei essa uma solução tão divertida e econômica, que transformei-a em modus operandi. Passei a presentear todos os que há tempos guardavam algum objeto querido de minha propriedade, com o próprio.

O problema é quando a gente sente que não chegou a esgotar as possibilidades daquele objeto em nossa existência.

Nos últimos 20 anos, several times pensei em como seria bom poder reler On The Road, do qual o tempo me fez esquecer praticamente tudo.

De modo que acabo de comprar o livro, pela segunda vez. Usei a grana que ia gastar no próximo aniversário de 1 amiga que está com meu Budapeste há meses...

 
Por Sônia Guimarães às 19:51     3 comentários
09 agosto, 2005
É incrível a vocação do paulistano pra obras... dentro de casa, fora de casa, na calçada, no meio da rua, do topo ao subsolo... Vivo aqui há 15 anos e boa parte desse tempo eu passei ao som de marretadas e/ou marteladas, furadeiras e/ou britadeiras.

Depois do vizinho à esquerda ter passado 1 mês inteirinho reformando o apartamento dele, semana passada foi a vez do vizinho à direita consertar um vazamento (que varou a minha parede!). Captei a vibe, e cá estou às voltas com uma obrinha no meu banheiro, além de outros pequenos consertos. Será que isso vicia? Espero que não. Ainda se desse pra deixar o meu apê mais ou menos assim:


 
Por Sônia Guimarães às 17:40     3 comentários