Foi no meio do show dos adoráveis The Strokes que tomei a difícil resolução: não vou mais a shows com platéias superiores a cinco mil pessoas. Quem me conhece, sabe bem: estou abrindo mão de um dos meus maiores prazeres.
Pela música eu continuaria frequentando megashows, numa boa. O problema é a função antes, durante, e depois! Leva-se um tempão pra chegar, espera-se muito pelo início dos shows, tem sempre um monte de 'malas' rindo e conversando alto no ouvido da gente, inclusive no meio de solos incríveis - não sei pelo quê essa gente pagando, eu quero ouvir a música! !
Não foi sempre assim... Mas com este mundinho cada vez + cheio, nada jamais será como antes.
Meu primeiro 'teste' foi o Claro Que É Rock... fiz de conta que não era comigo. Em seguida vieram os dois shows do Pearl Jam no Pacaembu (pertinho de casa, dá pra ir a pé). Nã,nã,nã.
Confesso que temia uma sindromezinha de abstinência, afinal me considerava quase viciada em shows de rock'n'roll... Tô bem!
Os Stones vêm aí, U2 também, Madonna maybe. Será que resistir hei de? Já assisti a shows de todos (Stones, 3x), de modo que sei bem o que vou perder. Mas só de pensar já me dá um cansaço...
A foto eu peguei emprestada da Radiola Urbana, revista eletrônica do meu amiguinho Ramiro Zwetsch. Foi feita no "Claro Que É Rock" durante o show do Nine Inch Nails, uma das bandas que lamento sinceramente não ter visto tocar ao vivo.