27 outubro, 2007

Vários amigos e/ou conhecidos se adiantaram e já compraram ingresso pra ver The Police no Maracanã. E um monte planeja fazê-lo nos próximos dias.

Pensei, calculei... Lembrei de quando vi Sting pela primeira vez, também no Maracanã (inesquecível). Daí voltou tudo... Revi Sting cantando as músicas do Police e... do coro de 120 mil pessoas. Pára, pára, pára tudo! Ei você... Dá pra ficar quietinho pra eu ouvir a banda? SHHHHHHH!.

Melhor ficar por aqui, e acompanhar (com o maior interesse) as notícias sobre a passagem histórica do The Police pelo Brasil. Tenho certeza de que vai ser um show maravilhoso. Tanto quanto estou certa de que não vou encarar.


 
Por Sônia Guimarães às 00:18     3 comentários
21 outubro, 2007

Pronto! Agora só falta descolar tempo pra superar minha média anual de... seis ou sete filmes, por mostra.


 
Por Sônia Guimarães às 23:41     2 comentários
14 outubro, 2007

Théâtre du Soleil
Que viagem... Começa quando ingressamos nos domínios do Théâtre du Soleil. Uma tenda gigante abriga toda a estrutura: da arena onde acontece a encenação, com seus bastidores e camarins (expostos) - ao restaurante que alimenta a companhia e o público.

Les Éphémères é uma colagem de trechos do cotidiano, cuidadosamente escolhidos e ordenados para não deixar dúvidas quanto à nossa insignificância e mortalidade. Fragmentos de vidas desfilam diante da platéia, encenados sobre tablados redondos empurrados por técnicos e também pelos próprios atores da companhia. Mal comparando, parecem carros alegóricos. Essa solução cênica acentuou a tridimensionalidade do teatro. O tablado passa girando diante da gente, de modo que a platéia acompanha a cena em todos os ângulos. Gostei, gostei. Na estréia só foi apresentada a primeira parte, de 3 horas e 15 minutos (as arquibancadas são um charme mas desconfortaveis e portanto não recomendo a versão integral, de 6 horas e meia). Mas pretendo voltar, pra ver a outra metade




Um Dia, no Verão
Quando as luzes do palco se acendem surge a sala de uma casa de praia e, através das janelas e portas de vidro vê-se o mar... uma linda vista do mar, em movimento (com direito a som das ondas estourando). A projeção, que ocupa todo o fundo do palco, me seduziu de imediato. Ficou muuuito legal. Reforça a atmosfera bucólica e o tom dramático do texto de Jon Fosse (o cara é norueguês). Renata Sorrah está em plena forma, todo o elenco junto não chega aos pés dela - a mais velha ali, hein?? Sílvia Buarque e Grabriel Braga Nunes também estão bem na peça. Há ótimas fotos no álbum de André Gardenberg.



Satyrianas
A noite quente e a Praça Roosevelt lotada de gente bonita e/ou interessante já teriam valido a ida à abertura das Satyrianas (80 horas de teatro!). Aproveitei pra ver Hugo Possolo (d'Os Parlapatões) no monólogo Prego na Testa - Aimar Labaki adaptou e dirigiu o texto do americano Eric Bogosian. Estreou há anos e já tava fora de cartaz há um tempão, nunca me conformei por ter deixado passar. Possolo põe no bolso qualquer ator que tenha surgido na atual onda das stand-up comedies. Ele exerce total controle sobre a platéia. Domina a comédia tanto quanto o drama. Fui às lágrimas mais de uma vez: algumas de tanto rir, outras de emoção.


 
Por Sônia Guimarães às 19:11     1 comentários
07 outubro, 2007

Minhas últimas idas ao cinema foram (casualmente) pra ver filmes brazucas.



Me interessou muito mais a figura incrível de Santiago do que o mea culpa de João Moreira Salles ao modo como dirigiu o ex-mordomo de sua família, 14 anos atrás. Como o próprio documentarista falou: "É preciso ver as coisas com uma certa desconfiança". Lindo filme.



Querô me surpreendeu, sabia pouco a respeito quando entrei no cinema. O diretor Carlos Cortez trata com muita suavidade um drama cada vez mais banal como o da infância interrompida pelo abandono e a violência. A fotografia do Hélcio Nagamine é inventiva, moderna, super ágil. Os dois já fizeram vários documentários juntos, e o elenco é essencialmente formado por não-atores. Ou seja: apesar de ficção, tudo em Querô parece muito verdadeiro. Me tocou, em diferentes sentidos.



Teria deixado pra assistir a Primo Baslio em DVD, não fosse o diretor de fotografia do filme um velho conhecido e ótimo profissional. Legal ter visto em grande formato. O filme é tecnicamente muito bem-feito. Não falo só da fotografia do Nonato Estrela mas também do som, figurino, da direção de arte. Glória Pires e Débora Falabella estão ótimas nos papéis principais. Se parece um capítulo de novela? Em muitos momentos, sim. Mas é cinema.


 
Por Sônia Guimarães às 13:48     7 comentários