25 maio, 2009

... só boa música tem me tirado de casa.



DIVAAA! Bettye LaVette fez um show arrebatador na última noite do Bridgestone Music Festival, acompanhada pela banda perfeita. A carreira de LaVette deslanchou nos anos 60 mas, inexplicavelmente, a negona passou décadas numa espécie de limbo - embora nunca tenha parado de cantar e/ou gravar. Voltou a fazer sucesso neste milênio. Em 2003 - já com 57 anos - lançou o cd "A woman like me". E, RApidamente, reconquistou a posição de "lady of soul music" - com envolventes toques de blues e uma pegada rock'n'roll matadora. Recomendo os dois álbuns que vieram na sequência: "I've got my own hell to raise" (2005), e "Scene of the crime" (2008).



Não tenho o hábito de assistir duas vezes ao mesmo show mas é difícil resistir a esses tangueros modernos. De modo que lá fui eu, rever "Mardulce". Como boa gaucha, me arrepiei com a milonga.



É sempre uma delícia ouvir Robert Cray. Costumo dizer: se não tiver nada pra fazer e souber de algum show do Robert Cray pelas redondezas - é pra lá que vc deve ir.



O mesmo dá pra dizer do Ben Jor, que neste domingão fez um show privé em Sampa. O cara é uma fábrica de hits, impossível não cantar todas com ele.



E se o lance for, tão somente, curtir um som batendo papo com fellas e virando uns drinks, faça como eu: chegue cedo ao Jazz nos fundos e pegue um bom lugar colado ao palquinho pelo qual têm passado ótimos músicos.


 
Por Sônia Guimarães às 23:34     2 comentários