Dois anos atrás comentei neste blog que "há SEMPRE alguma peça escrita e/ou dirigida e/ou encenada por Mário Bortolotto sendo levada na cidade". No momento há sete em cartaz (é mole?). Trata-se da mostra anual do Cemitério de Automóveis, grupo que Bortolotto fundou em Londrina há 25 anos. Até agora fui assistir a duas:
  CHAPA QUENTE Uma adaptação de quadrinhos criados por André Kitagawa, artista gráfico e arquiteto aqui de Sampa. A sincronia entre a encenação e as ilustrações de Kitagawa (projetadas no fundo do palco) diverte e tem frescor. O pessoal do Cemitério de Automóveis podia aprofundar essa conversa com as HQs. |
FAROESTES Mário Bortolotto trabalhou sobre três contos de Marçal Aquino, e dirigiu o big elenco - acho que há pelo menos quinze pessoas em cena. Os contos "criminais" de Marçal Aquino (assim ele os define) podem render ainda mais no teatro A-mei a trilha sonora ao vivo (guitarra e harmônica por Flavio Vajman) |
A mostra do Cemitério de Automóveis vai até o fim do mês, no Centro Cultural São Paulo (que já foi um lugar incrível e hoje está em franca decadência). Enfim, quando quero saber o que o grupo anda aprontando costumo dar uma espiada nos blogs do próprio Cemitério, do Bortolotto ou então no da ótima Fernanda D'Umbra.