Shine A Light coloca o espectador no palco, juntinho dos Stones. Eis o grande mérito do filme, feito pra fã de rock e/ou dos Rolling Stones. Como me encaixo em ambos os casos, já saí da pré-estréia decidida a voltar ao cinema pra ver outra vez.
24 março, 2008
Incrível como o mesmo autor de tragédias tão densas tenha sido capaz de escrever comédias divertidíssimas. E Shakespeare usava basicamente os mesmos motes pra fazer rir e/ou chorar, ou seja: traições, ganância, brigas pelo poder etc.
É o caso de Cymbeline, encenada em Sampa pela companhia inglesa Kneehigh Theatre. Lovely! A diretora Emma Rice removeu as velhas vestes de um texto escrito no século 14, e deu a Cymbeline uma roupagem ao mesmo tempo apropriada, atual e leve.
Embora os atores sejam inegavelmente talentosos, a banda que divide o palco com o elenco é responsável por no mí-ni-mo 60 por cento do sucesso do espetáculo. Há um vídeo disponível na internet, com cenas da peça embaladas pelos músicos da Kneehigh Theatre.
É o caso de Cymbeline, encenada em Sampa pela companhia inglesa Kneehigh Theatre. Lovely! A diretora Emma Rice removeu as velhas vestes de um texto escrito no século 14, e deu a Cymbeline uma roupagem ao mesmo tempo apropriada, atual e leve.
Embora os atores sejam inegavelmente talentosos, a banda que divide o palco com o elenco é responsável por no mí-ni-mo 60 por cento do sucesso do espetáculo. Há um vídeo disponível na internet, com cenas da peça embaladas pelos músicos da Kneehigh Theatre.
Por Sônia Guimarães às 11:23
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10 março, 2008
O trabalho me fez passar parte da semana assistindo a DVDs e fuçando biografias de Bob Dylan. Quando me dei conta o distanciamento já era. Não há como ficar indiferente a esse cara...
A foto aí de cima tem 17 anos. Helga Simões, eu e Minho-K no Espaço Retrô, logo depois do primeiro show de Bob Dylan em Sampa. Ele já distorcia os arranjos originais tornando os clássicos irreconhecíveis, e não interagiu com a platéia. Mas fez um ótimo show. Lembro bem de ter dançado o tempo todo (o antigo Palace é um lugar relativamente pequeno pros padrões atuais, vi de muito perto). Ah, já ia esquecendo... não paguei!
Em 98 Bob Dylan abriu pros Rolling Stones, na pista de atletismo do Ibirapuera (tb em Sampa). Cheguei cedo especialmente pra vê-lo. Enquanto Dylan e banda se apresentaram (sem telões) não parou de chegar gente, afinal era depois da entrada que vinha o prato principal. Bob Dylan não tava nem aí e fez outro bom show. Mas foi no meio da apresentação dos Stones que vi o que nunca esperei. Mick Jagger chamou Bob Dylan pra cantar Like a Rolling Stone. Levou quase 1 terço da música até ficar bom, até Bob Dylan se entender com o microfone, até ele se empolgar. Mas é um momento que eu não quero esquecer.
A foto aí de cima tem 17 anos. Helga Simões, eu e Minho-K no Espaço Retrô, logo depois do primeiro show de Bob Dylan em Sampa. Ele já distorcia os arranjos originais tornando os clássicos irreconhecíveis, e não interagiu com a platéia. Mas fez um ótimo show. Lembro bem de ter dançado o tempo todo (o antigo Palace é um lugar relativamente pequeno pros padrões atuais, vi de muito perto). Ah, já ia esquecendo... não paguei!Em 98 Bob Dylan abriu pros Rolling Stones, na pista de atletismo do Ibirapuera (tb em Sampa). Cheguei cedo especialmente pra vê-lo. Enquanto Dylan e banda se apresentaram (sem telões) não parou de chegar gente, afinal era depois da entrada que vinha o prato principal. Bob Dylan não tava nem aí e fez outro bom show. Mas foi no meio da apresentação dos Stones que vi o que nunca esperei. Mick Jagger chamou Bob Dylan pra cantar Like a Rolling Stone. Levou quase 1 terço da música até ficar bom, até Bob Dylan se entender com o microfone, até ele se empolgar. Mas é um momento que eu não quero esquecer.
Por Sônia Guimarães às 00:36
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