09 outubro, 2008

Antonio Marquez, num de seus melhores ângulos...








Reinventor da dança flamenca, mesmo depois de morto Antonio Gades continuou ofuscando todos os que tentaram seguir seus passos.












Joaquin Cortez chegou perto mas não o bastante. Tem mais charme do que flamenco no pé.









Já Antonio Márquez, hmmm... Esse não só parece ter chegado lá, como - em certos aspectos - dá até pra dizer que ele supera o mito
(uma vez que assisti aos três, acho que posso muito bem dar pitaco).

No tempo de Gades pesavam sobretudo talento e porte. Hoje em dia preparo físico e velocidade valem quase tanto quanto - desde que, é claro, acompanhados de talento e de porte.







A companhia de Márquez faz um flamenco ágil, virtuoso e preciso. Dramático mas ao mesmo tempo moleque, divertido. Autêntico, mas cosmopolita.



 
Por Sônia Guimarães às 12:43    


2 Comments:


At 10 outubro, 2008, Anonymous Anônimo

Peço licença pra discordar ou, ao menos, questionar sua avaliação. Não vi Cortez nem Marquez, mas vi Gades (ao vivo e nos filmes de Carlos Saura). Não consigo imaginar outro igual.

 

At 16 outubro, 2008, Blogger Sônia Guimarães

Quem sou eu pra contestar qualquer elogio a Antonio Gades?? Um abraço.