Passei quase minha vida profissional inteira trabalhando em televisão (ou então com vídeo). O cheiro de tinta dos estúdios, o ruído da fita em rewind, o 'Silêncio, vamos gravar!"... Na frente ou por trás das câmeras as referências vão fincando raízes através da pele da gente. Só arrancando. Às vezes nem assim...
Tenho certeza de que o mesmo acontece em tudo quanto é profissão. O engenheiro fica mexido com o cheiro do concreto, o barulho das britadeiras, a gritaria dos pedreiros... O advogado vibra com a agitação em foruns e tribunais... O jogador de futebol ao contato com o gramado, o ruído das torcidas...
Achei que o tempo fosse capaz de suavizar as sensações, mas não. Cada vez é mais intenso. E conforme os anos passam a carga de nostalgia aumenta. A ponto de doer, até. São as vastas emoções em pensamentos imperfeitos...
Tenho certeza de que o mesmo acontece em tudo quanto é profissão. O engenheiro fica mexido com o cheiro do concreto, o barulho das britadeiras, a gritaria dos pedreiros... O advogado vibra com a agitação em foruns e tribunais... O jogador de futebol ao contato com o gramado, o ruído das torcidas...
Achei que o tempo fosse capaz de suavizar as sensações, mas não. Cada vez é mais intenso. E conforme os anos passam a carga de nostalgia aumenta. A ponto de doer, até. São as vastas emoções em pensamentos imperfeitos...